“Pode ser dupla de 3?”. Quem nunca perguntou para o professor se poderia incluir mais um amigo na dupla ou no grupo, não é mesmo? 👀 Obviamente, temos a preferência de trabalhar com nossos colegas e pessoas que têm pensamentos e características semelhantes às nossas. Mas já pensaram que o trabalho com grupos heterogêneos pode ser muito produtivo e trazer uma experiência imensamente construtiva?

O trabalho em grupo planejado intencionalmente é muito comum na escola, universidades e no ambiente de trabalho. Estes agrupamentos visam uma aprendizagem ativa 🧠, com tarefas distribuídas, dividindo as responsabilidades entre os membros do grupo. A organização de tempo, recursos e distribuição de deveres exigem dos integrantes um desenvolvimento na comunicação, construção de entendimentos de forma coletiva e discussões que tornem a experiência produtiva. Para Vygotsky (1979), aprender com e por meio dos outros é uma experiência crucial para o crescimento cognitivo, despertando processos internos através da interação com indivíduos e com o ambiente.

Infelizmente, como nem tudo são flores, nem sempre estes agrupamentos alcançam o sucesso na busca do objetivo final. O relacionamento interpessoal conta muito nestas tarefas e as divergências podem se tornar empecilhos gravíssimos. 🤯 Quem nunca quis desistir do grupo porque os colegas não contribuíam ou porque o trabalho não estava fluindo? É importante saber gerenciar estes conflitos e focar no produto final, mas o desenvolvimento pode ser prejudicado quando ocorrem:

• Problemas de interação e comunicação;

• Desinteresse e falta de compromisso de alguma parte;

• Não cumprimento das tarefas e dos prazos pré-estipulados;

• Competição e vaidade para destaque individual;

• Relutância na aceitação de novas ideias e opiniões divergentes;

• Aversão à coletividade e priorização do individualismo.

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Mesmo com as desvantagens, pesquisadores têm demonstrado que a interação em grupo tem um efeito favorável ✅ na compreensão matemática, construção de conhecimentos científicos, habilidades de raciocínio, aumento da criatividade e comprometimento (Câmara, 1999).

Agora contem para a gente: quais as melhores e piores experiências que já vivenciaram com trabalhos em grupo?

Referências

1. CÂMARA, M.F. B.; DAMÁSIO, V.F.; MUNARI, D.B. Vivenciando os desafios do trabalho em grupo. Revista Eletrônica de Enfermagem. Goiânia, v. 1, n. 1, out./dez. 1999. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/661/741>. Acesso em: 25 fev. 2024.

2. POSSO, A.R.M. Vantagens e desvantagens de um trabalho em equipe. NetSaber Artigos, 2014. Disponível em: <http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_22656/artigo_sobre _vantagens-e-desvantagens-de-um-trabalho-em-equipe>. Acesso em 23 fev. 2024.

3. VYGOTSY, L. The development of higher forms of attention in childhood. Soviet Psychology, 1979.